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TERESA ALVAREZ

13 de Junho de 2019

Uma mulher inquieta, em sobressalto constante com as turbulências do mundo, a observação da vida e a insinuação das ruas.

Ora tocando a pele das árvores ou maravilhando-se com as intermitências do céu, vai fazendo de tudo isso o seu mais precioso instrumento de trabalho.

E é essa sinergia que vai fertilizando esse magma interior que faz com que a poesia lha saia espontânea sem escolher hora ou lugar.

Depois, há todo um trabalho de «oficina» até chegar à essência, ao interdito, ao mundo secreto do poema.

Um dia, já longínquo, num programa da RTP2, Carlos Pinto Coelho perguntou porque publicava. A resposta hoje é a mesma, para partilhar, amar e ser amada. Porque é nesse vaivém, entre leitor/autor que o poema se acrescenta.

Um poeta nasce poeta, indubitavelmente.

É a poesia a melhor dádiva do universo e sabe a Maçã porque é um saboroso pecado. Roubar as ruas e roubar a alma dos outros trazendo esse espólio bem escondido dentro de nós.

Depois transformar tudo em ouro na volúpia do poema.


Teresa Alvarez publicou

  • com a lonjura dos equinócios (livros horizonte)

  • em viagem as aves (livros horizonte)

  • do tempo e do silêncio (editora caminho)

  • e se de repente outra voz (editora caminho)

  • curta-metragem (editora labirinto)

  • a encenação do amor (editora labirinto)

  • a sublimação dos metais (editora labirinto)

  • terá também textos disperso um pouco pelo mundo, tanto em jornais como em colectâneas

     (em preparação um próximo livro)

Foi docente de Língua e Literatura Portuguesa.

Para além da Poesia, exprime-se também, através da Pintura e Fotografia.

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